HISTÓRIA RESUMIDA DA MAÇONARIA
A humanidade precisa ter patenteada a sua História, sobre seus vários aspectos e épocas. Na Arte Real não é diferente, assim, se faz necessária a realização de pesquisas contínuas, a fim de se recuperar e registrar toda sua memória.
A História da Maçonaria, tão cara para os Maçons, não chegou a ser escrita, em suas fases anteriores ao período operativo, que resplandeceu na Idade Média, como os “artistas operários”, também conhecidos como Trabalhadores de Pedra. Por isso, é praticamente impossível aos pesquisadores chegarem a uma uniformidade de opiniões para definição de sua origem. Seu período pré-histórico, perdido na noite dos tempos, constitui um problema insolúvel, dando margem a lendas e suposições.
Acreditam alguns que, os princípios Maçônicos vêm do Código Manú, outros, das regras filosóficas dos gnosofistas, dos Cataristas, dos Alquimistas, dos Ocultistas, dos Cabalistas, dos Hermetistas. Contudo, muitos buscam a origem da Maçonaria nos Mistérios dos Brâmanes, dos Cabires, de Salomão, do Cristianismo, da Cavalaria etc.
A verdade é que, remontam a milênios as Ordens Iniciáticas e, nesse contexto, está a nossa maçonaria.
Contudo, sobre um assunto de tamanha importância, preferimos seguir o que nos ensina o insigne Maçom Álvaro Palmeira, o qual divide a História da Maçonaria em três períodos: 1º) Maçonaria Primitiva (Antigos Mistérios); 2º) Maçonaria Operativa ou dos Construtores; e 3º) Maçonaria Especulativa ou Atual.
No 1º período teríamos as seguintes fases:
Mistérios Egípcios ou Isis e Osiris (30 séculos a.C.);
Mistérios Gregos dos Caribes da Ilha Samotrácia (20 Séculos a.C.);
Mistérios Gregos de Ceres ou Demeter, em Eleusis (14 séculos a.C.);
Mistérios Romanos (desde o 8º século a.C. até o 5º século d.C.), que deram origem à Maçonaria Operativa, através do Collegia Artificum e dos Collegi Fabrorum, criados por Numa Pompilio;
Mistérios Gregos de Orfeu (7º século a.C.);
Mistérios Gregos e Pitágoras, em Crotona (6º século a.C);
Mistérios Judaicos de Salomão (5º século a. C.);
Mistérios Persas ou Magos e Indus ou Brâmanes (do 5º século ao 2º século a. C.);
Mistérios dos Essênios, junto ao Mar Morto; Jesus Cristo (2º séculos a. C.).
Faz-se necessário lembrar quem foi Numa Pompílio (753 a.C. – 673 a.C.), assim, se considerarmos Romulo, fundador e 1º Rei de Roma, Numa Pompílio teria sido o 2º Rei de Roma, a governá-la de 715-673 a.C. Além da consolidação da fundação de Roma, credita-se a Numa Pompílio a reforma no calendário, baseado nos ciclos lunares, que passou de 10 para 12 meses (365 dias), com os acréscimos dos meses de Janeiro e Fevereiro, até então o ano se iniciava em Março.
O 2º período da História da Maçonaria compreende a Maçonaria Operativa ou dos Construtores de Catedrais, que teve seu esplendor na Idade Média, sob a influência espiritual da Igreja Católica. São desse período a Constituição de York, o Poema Régius, o Manuscrito de Cooke, os Estatutos e Regulamentos da Confraria dos Trabalhadores de Pedra de Strasburgo, a Carta de Colonia, o Regulamento de 1633 ou Lei de Santo Albano, o Manuscrito Harloi e o Manuscrito Antigo, que constituem os documentos fundamentais da Maçonaria Operativa.
Segundo alguns escritores, os artistas operários, encarregados das construções, antes de começarem o serviço cotidiano e depois que o terminavam, costumavam reunir-se próximo das obras, em um barracão, que era uma construção ligeira e provisória (como as que ainda hoje se fazem junto da própria obra, destinadas a moradia de guardas ou vigias e depósitos de ferramentas e material), onde recebiam instruções, instrumentos de trabalho e projetos para a execução das tarefas. Dizem que é daí a origem do nome Loja e, dessas reuniões nas chamadas LOJAS é que teria surgido a Franco-Maçonaria.
Lembramos que, várias Loja reunidas constituíam uma Grande Loja, sendo que, a primeira sobre a qual se tem um documento formal, é a de York, que data do ano de 926 da E:.V:. Essa é uma das razões pelas quais uma Grande Loja só deve praticar um único Rito.
Em seguida a fundação da Grande Loja de York, levantaram-se as de Strasburgo, Colonia, Viena e Berna. A essas Organizações Maçônicas, deve a humanidade a maioria das obras arquitetônicas da Europa: Catedrais, Igrejas, Abadias, Mosteiros, Zimbórios (tipos de torres ou cúpula), Conventos, Palácios, Basílicas, Torres, Casa Nobres, Mercados, Paços Municipais, Academias etc.
Destacamos que, foi no século XII que se firmaram as primeiras relações entre as Grandes Lojas de vários países, estabelecendo-se Estatutos e Regulamentos Gerais, tendo a Maçonaria a tomar caráter internacional.
Contudo, lembramos que, o século XII, na Idade Moderna, é tido como o da decadência da Maçonaria Operativa, que levou Anderson e Desaguiliers a promoverem, no primeiro quartel do século XVIII, em 1717, a reforma da Instituição, como veremos mais adiante.
Nesse interregno, ou seja, do século XII ao XVII, várias assembleias maçônicas foram realizadas. Em 1226, em York, na Inglaterra, teve lugar a primeira “Convenção Maçônca” e, em 1275, em Strasburgo, a segunda. Em 1359 foi assinada a Constituição dos Maçons de Strasburgo.
Em 1459, para a redação dos seus Estatutos, reuniram-se em Rastibona, as 19 Lojas da Alemanha Central e Meridional. A segunda reunião de Mestre foi em 24 de agosto de 1462, em Targau e, a terceira, na mesma cidade, em 29 de setembro do mesmo ano.
Após vários séculos de atividades como Instituição essencialmente profissional (operativa), começou a Maçonaria, na Inglaterra, a partir de 1600, a admitir os que vinham de vários setores da sociedade, “não operativos”, por meio da “aceitação”. A história maçônica registra Jonh Boswell como o primeiro não profissional “ACEITO”, numa Loja de Ediburg, em 08 de junho de 1600.
A chamada “aceitação” desenvolveu-se muito no período de 1620 a 1678. As Lojas e Fraternidades inglesas passaram a admitir um número cada vez maior de maçons “não operativos”, a ponto de surgirem regulamentos que exigiam um mínimo de profissionais legítimos nos quadros sociais. Isso, entretanto, não impediu que os “aceitos” viessem a constituir maioria entre eles.
Ressaltamos que, as novas condições, então introduzidas, motivaram a criação de diversos RITOS, de acordo com as tendências do ambiente, embora mantidas, em sua essência, as bases características da Instituição.
Assim é que o terceiro período, o da Maçonaria Especulativa ou Atual, o qual consideramos o mais importante, tendo em vista estarmos inseridos nessa situação, surgiu da “aceitação” que teve início no limiar do século XVII culminando na decadência da Maçonaria Operativa e concomitantemente ao surgimento e ascensão da Maçonaria Especulativa.
Até que em 24 de junho de 1717, dia de São João, reuniram-se, sob a orientação de Anderson e Desaguliers, as quatro Lojas que se achavam em atividade em Londres:
Loja da Cervejaria do Ganso e Grelha;
Loja da Cervejaria da Corôa;
Loja da Taberna da Macieira; e
Loja da Taberna Copázio e do Bago de Uva.
Portanto, foi dessa reunião que surgiu a Grande Loja da Inglaterra, que adotou o Rito dos Antigos Maçons Livres e Aceitos da Inglaterra, compreendendo 07 graus em duas classes:
Maçonaria de São João (Aprendiz, Companheiro e Mestre);
Maçonaria do Real Arco (4 graus)
Obs.: Rito de York, conhecido no Brasil apenas pela Maçonaria de São João, correspondente aos três primeiros graus.
Dessa forma, foi fundada a primeira Grande Loja Maçônica do Mundo, do simbolismo iniciático, sendo aqueles dois ilustres Maçons incumbidos pela Ordem a elaborar a nova Constituição Maçônica, documento que foi publicado em 1723, ficando conhecido como “Constituição de Anderson”.
Vale destacar que, durante o século XVIII, a Maçonaria foi introduzida em quase todos os países da Europa, desde os mais poderosos Reinos e Impérios até os pequenos Condados.
Ressaltamos que, da Europa, a Maçonaria passou à Ásia, à África, à Oceania e nas Américas. No Novo Mundo, a primeira Loja estabelecida foi a do Canadá, no ano de 1721. Enquanto que em Portugal, os ingleses estabeleceram a primeira Loja Maçônica, no ano de 1733.
A MAÇONARIA NO BRASIL
A Conjuração Mineira que ocorreu em 1789, foi um movimento político suja filosofia era essencialmente maçônica, uma vez que fora conduzida por Maçons, os quais desejavam ardorosamente a separação do Brasil de Portugal.
Contudo, embora as ideias defendidas pelo movimento fossem calcadas na filosofia da Arte Real, não temos qualquer comprovação da existência de Lojas Maçônicas nesse período.
Embora alguns autores citam a existência de Sociedades Secretas no Brasil, desde 1724, não significa dizer que se tratava de maçonaria. Até mesmo o Areópago de Itambé, datado de 1796, não deve ser considerado como Loja Maçônica, posto que não há registro nesse sentido e entre os participantes, havia não-maçons.
Os registros só falam em loja Maçônica no Brasil a partir de 1800, com o título de “Loja União” e depois “Reunião”, fundada no Rio de Janeiro.
Assim foi que, iniciados no estrangeiro, alguns maçons fundaram a Loja União que, pouco tempo depois passou a ser chamada de REUNIÃO, trabalhando no Rito Adonhiramita.
É oportuno lembrar que, em 1803, entrou no Porto do Rio de Janeiro a Corveta de guerra francesa “Hydre”, com destino à Ilha de Borbom. Ocorreu que, Mr. Laurent e mais alguns Oficiais, que eram maçons, pediram para visitar a referida Loja. Tendo em vista o zelo com que se trabalhava e debaixo de tantos perigos, deram atestado do seu Reconhecimento e aceitaram, contentes, a prancha que se lhes ofereceram para filiarem a Loja Reunião ao Círculo do Oriente da Ilha de França, o que se efetuou. Daí, foi entregue à Loja Reunião, por intermédio do mesmo Mr. Laurent, a “CARTA DE RECONHECIMENTO E FILIAÇÃO”, os Estatutos e Regulamentos que se costumavam a dar em tais casos.
A partir de então, outras Lojas foram sendo fundadas, como por exemplo, na Bahia e Pernambuco, já nesses casos, sob os auspícios do Grande Oriente Luzitano e do Grande Oriente de França, além de algumas independentes, sem obediência estrangeira, porém, todas trabalhavam no Rito Adonhiramita.
Quando da vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, as Lojas “Reunião”, “Constância” e “Filantropia e Emancipação”, então existentes, prosseguiram seus trabalhos, não obstante a intolerância do Governo. Além dessas se instalou mais uma Loja com o título distintivo de “São João de Bragança”, composta, em partes, por empregados do Paço e com ciência do Príncipe Regente D. João. Nesse período, ocorreu a fundação da Loja “Comércio e Artes”, instalada em 15 de Novembro de 1815 e que se conservava independente, adiando sua incorporação ao Grande Oriente Lusitano, porque seus dignos membros aspiravam a instalação de um Supremo Poder Maçônico Brasileiro, o que só veio a acontecer em 1822.
A seguir, foram fundadas diversas Lojas em várias Províncias, destacando-se na do Rio de Janeiro, as Lojas “Firme União”, “União Campista” e “Filantropia e Moral”, todas em Campos dos Goytacazes.
Em 1817, eclodindo a revolução de Pernambuco, a Maçonaria passou a ser perseguida pelo Governo, sendo suspenso o funcionamento das Lojas então existentes. Essa opressão, entretanto, só conseguiu fazer com que as reuniões das Lojas tomassem mais força e vigor.
Em Assembleia Magna, realizada em 28 de Maio de 1822, os Obreiros da Loja Comércio e Artes, já então filiada ao Grande Oriente Luzitano e cuja atuação era das mais importantes, fundaram as Lojas “União e Tranquilidade” e “Esperança de Niterói”, ou seja, a Loja Comércio e Artes se subdividiu em mais duas, visando com elas constituir o Grande Oriente do Brasil.
Dessa maneira, para compor as três Lojas resultantes do desdobramento da “Comércio e Artes”, foi feito, entre os Obreiros desta, um sorteio, distinguindo-se os Irmãos com laços e fitas de três cores: azul, encarnada e branca. As Lojas assim formadas, foram instaladas em 03 de Junho de 1822, passando a serem conhecidas como Lojas Metropolitanas, tendo elegido para Grão-Mestre, o Irmão José Bonifácio de Andrade e Silva.
O GRANDE ORIENTE DO BRASIL foi assim fundado e, sua instalação ocorreu em 17 de Junho de 1822 e, três meses depois, foi reconhecido pelas Potências da França, Inglaterra e Estados Unidos.
Ressaltamos que, embora o Grande Oriente do Brasil tenha sido fundado, de fato, em 28 de Maio de 1822 da E:.V:. (28 dias do 3º mês do ano da Verdadeira Luz de 5.822), sua fundação é considerada como sendo em 17 de Junho, ou seja, a data de sua instalação e da posse do primeiro Grão-Mestre.
Vale lembrar que, POTÊNCIA, OBEDIÊNCIA ou PODER Maçônico dizem respeito a uma Federação ou Confederação de Lojas.
Um Grande Oriente é uma Federação de Lojas de diferentes Ritos. Uma Grande Loja é, na sua origem, uma Confederação de Lojas que trabalham no mesmo Rito.
Uma Potência Maçônica é considerada REGULAR quando estabelecida legalmente por outra POTÊNCIA devidamente reconhecida ou por três LOJAS, no mínimo, regularmente constituídas e satisfaça os demais princípios básicos da Franço-Maçonaria, estabelecidos pela Junta de Assuntos Gerais da Grande Loja Unida da Inglaterra em setembro de 1929, conforme veremos em outra ocasião.
Por atender a todos esses princípios, o GRANDE ORIENTE DO BRASIL foi, por Convênio e Aliança Fraternal, firmado em 06 de março de 1935, reconhecido (em ratificação) pela GRANDE LOJA UNIDA DA INGLATERRA, considerada a Loja Mãe da Maçonaria contemporânea, como “ÚNICA POTÊNCIA MAÇÔNICA NACIONAL regularmente estabelecida no Brasil, e só reconhecerá como Maçons brasileiros aqueles que possuírem um Certificado ou Diploma expedido pelo referido Grande Oriente”.
Assim, acabamos de ver o que se entende por POTÊNCIA REGULAR e reconhecida. Veremos a seguir o que é a regularidade das Lojas e dos Maçons Individualmente.
É de suma importância ressaltarmos que esse texto é, tão somente, um resumo da história da Maçonaria, ou seja, não pretendemos esgotar o assunto.
Lembramos que, os Maçons Regulares podem ser:
ATIVOS: os que pertencem a uma Loja da Federação como efetivos, nela exercendo todos os seus direitos e deveres;
EMÉRITOS: os que obtiveram a inclusão nessa categoria;
HONORÁRIOS: os que, sem pertencer à Loja, como efetivos, dela recebam esse título honorífico;
INATIVOS: os que se retiram da Loja a que pertencem, munidos da documentação competente.
Maçons Irregulares:
Os Maçons que estiverem com seus direitos suspensos;
Os Maçons que não estejam com a documentação de regularidade e os que, possuindo-a, permaneçam inativos por mais de 180 dias;
Os Maçons que pertençam a organização maçônica não reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil;
Aqueles que foram excluídos ou expulsos da Ordem.
É importante destacar que, o Grande Oriente do Brasil tem organização semelhante a do Governo da República, ou seja, três poderes independentes e harmônicos entre si, a saber: Executivo, Legislativo e Judiciário, exercidos, respectivamente, pelo Grão-Mestrado Geral; pela Soberana Assembleia Federal Legislativa (SAFL); e o Supremo Tribunal Federal Maçônico.
No âmbito dos Grandes Orientes Estaduais e do Distrito Federal, esses Poderes são exercidos pelo Grão-Mestrado Estadual, Assembleia Estadual Legislativa e pelo Tribunal de Justiça Maçônica.
Nas Lojas, em seus assuntos internos, esses Poderes se representam pelo Veneralato, pelo Plenário e pela Oratória (o Orador é o representante do Ministério Público). Lembramos que, o Conselho de Família é órgão do Poder Judiciário Maçônico da Loja, constituído no seu âmbito, para tomar as decisões que devem refletir fora dele. Da mesma forma a Oficina Eleitoral, em que a Loja se converte nas Eleições, constitui um órgão da Justiça Eleitoral Maçônica.
MAÇONARIA ESPECULATIVA E SUA CRONOLOGIA
Abaixo, estamos apresentando as datas oficiais da introdução da Maçonaria nos diversos continentes e países, desde a sua reforma até o ano de 1830, conforme publicação em “REVUE MAÇ.”, Nº 1, do mencionado ano.
CRONOLOGIA:
EUROPA | |||
Inglaterra, Escócia e Irlanda | 1702 | França | 1725 |
Espanha | 1728 | Suécia | 1730 |
Nápoles, Holanda e Rússia | 1731 | Toscana e Portugal | 1733 |
Hamburgo e Suíça | 1736 | Sardenha, Saxonia e Baviera | 1737 |
Prússia, Astúria e Turquia | 1738 | Polônia | 1739 |
Malta | 1740 | Dinamarca | 1742 |
Boêmia e Hungria | 1744 | Noruega | 1747 |
Guernesy e Jersey | 1753 | Hanover | 1754 |
ÁSIA | |||
Bangala | 1728 | Turquia | 1738 |
Madastra | 1752 | Ceilão | 1771 |
Suarte | 1776 | Ilha do Príncipe e Gales | 1780 |
Pondicheri e Bombaim | 1820 | Pérsia | 1821 |
ÁFRICA | |||
Cabo Costa | 1736 | Ilha de Burbom | 1774 |
Ilha de França | 1778 | Cabo da Boa Esperança | 1781 |
Santa Helena | 1798 | Serra Leoa | 1819 |
Senegal | 1822 | Ilhas Canárias | 1823 |
AMÉRICAS | |||
Canadá | 1721 | Massachussetts | 1733 |
Geórgia | 1735 | Carolina do Sul | 1736 |
New York e S. Cristóvão | 1737 | Martinica | 1738 |
Antígoa | 1742 | Jamaica | 1743 |
Ilha Real | 1745 | S. Domingos | 1749 |
Pensilvânia | 1753 | Barbada, Guadalupe e São Eustáquio | 1754 |
Nova Escócia | 1762 | Granada | 1764 |
Virgínia e Terra Nova | 1765 | Guiana Holandesa | 1771 |
Bermudas | 1774 | Lusiana | 1784 |
Honduras e S. Vicente | 1819 | S. Tomaz | 1821 |
Cuba | 1821 | Brasil | 1822 |
Republica Dominicana | 1823 | Venezuela | 1824 |
Colúmbia e México | 1824 | Guiana Francesa | 1827 |
Uruguay | 1856 | Chile | 1862 |
Paraguay | 1869 | Peru | 1882 |
Colombia | 1918 | Equador | 1921 |
OCEÂNIA | |||
Java | 1769 | Sumatra | 1772 |
Nova Gales do Sul | 1828 |
CONLUSÃO
Finalmente, para nosso orgulho, podemos concluir que, o Grande Oriente do Brasil é a maior Potência Maçônica da América Latina e também uma das três maiores do mundo.
O Grande Oriente do Brasil é composto de, aproximadamente, 03 mil Lojas Maçônicas e mais de 80 mil Obreiros Regulares, gozando, portanto, de prestígio e reconhecimento mundial, de todas as Potências, Legais, Regulares e importantes do mundo. Sendo para nós, maçons gobianos, motivo de grande orgulho pertencer a esta Potência Maçônica de elevado prestígio, que é o Grande Oriente do Brasil.
Assim sendo, lembramos que, é mais do que justo continuarmos trabalhando para honrar, cada vez mais, o seu nome. Dessa forma, faz-se necessário que, busquemos sempre honrar os nossos compromissos maçônicos.
Portanto, conclamamos a todos os Irmãos que, não nos esqueçamos de que, honrar, defender e disseminar os princípios da Maçonaria é um direito e, sobretudo, um dever de todos nós, Maçons.
AILDO VIRGINIO CAROLINO
Grão-Mestre Adjunto
Presidente do CEO